Um homem como nenhum outro...

Nos manuscritos do Mar Morto, do qual constam evangelhos como o de S.Lázaro, Maria Madalena, S.Judas e outros, (convenientemente?) excluídos da Bíblia aquando do Concilio de Niceia, as historias em volta da vida de Jesus diferem e muito do Novo Testamento.
 Aqui, segundo se divulgou, conta-se que Maria Madalena, longe de ser prostituta, era mulher de Jesus, Judas não teria traído o Mestre e a morte na Crucificação não teria acontecido. 
Tendo em conta estes factos não comprovados e tendo em conta que nenhum facto da Bíblia está comprovado, tudo está em aberto, mas o que, inequivocamente, está comprovado é que alguém mente. 
Terão mentido João, Lucas, Paulo e outros, os que constam da Bíblia Sagrada? Terá assim mentido a Igreja que articulou um conjunto de relatos que remam para o mesmo lado e constroem uma história com alguma coerência? Não sei. É-me indiferente. 
O nosso Jesus, que poderá ter sido floreado com associações a antigos Deuses como Mitra, por exemplo, este Jesus que calhou aos cristãos adorar era um homem bom. Este Jesus que nos pintaram na imensa aguarela do cristianismo era um homem como poucos, como nenhum, aliás. E se tivesse sido homossexual, como o pintaram os rapazes da Porta dos Fundos, Ele continuaria a ser um homem bom. Um homem como nenhum outro. 

Exceptuando o facto de que a produção da sátira foi fraquinha, de mau gosto e ridiculariza todos os homossexuais quando tentou apenas ridicularizar Jesus, não vejo, digo-o outra vez, que mal veio ao mundo. Olho para aquilo e vejo apenas um trabalho de má qualidade. Aposto que Jesus, se existe como a Bíblia o pinta, (acredito que sim) se riu a bom rir daquilo, tal como acredito, se ri de quase tudo o que nós fazemos. 
Jesus era um homem bom, e os homens bons costumam ter sentido de humor.

Ana Kandsmar

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