O que dizem os leitores?












"Num dia de chuva, daqueles que a vontade é ficar em casa, aconchegado no sofá com um bom livro entre mãos, eu comecei a leitura de A Lenda do Havn.
A chuva batia pausadamente na janela e eu ouvia o barulho, sempre para mim reconfortante, da água a correr pelos algerozes dos telheiros. 

A casa estava um pouco fria mas não suficientemente para ligar o aquecimento central. Preferi acomodar-me da maneira mais tradicional, com uma manta de repouso. 
Sobre a pequena mesa onde gozam livros empilhados que aguardam a sua vez de serem lidos, pousei uma caneca de chá verde que ia debicando ainda fervente, enquanto lia as primeiras páginas.Pouco depois, pousei o manuscrito e olhei para a rua e para a chuva sem olhos de ver. 
A minha mente já estava longe tentando definir os cenários descritos e as características físicas dos personagens.Os primeiros capítulos surgem em estilo de narrativa, convidando, obrigando, a uma leitura lenta e pausada.São como um doce que obriga a um longo tempo de confeção ao lume. Queremos comê-lo rapidamente mas há que saber esperar. E aqueles que, como eu, têm o prazer da cozinha, sabem que tão grande como o prazer da degustação é o prazer da confeção. Rapidamente, entrei no ritmo do romance. 

Na doçura e tranquilidade que existiam naqueles dias recordados por Sofia, a personagem. Tão serenos como o dia de chuva que eu gozava nesse dia.O meu mundo e o mundo descrito no livro começavam a mesclar-se. Os dias seguintes trouxeram mais chuva e mais vontade de permanecer em casa. Já não era o chá que era aconchegante, nem a manta, nem o sofá. E a chuva que caía lá fora, batendo nos vidros das janelas e a água que escorria pelos algerozes, eram apenas a banda sonora da história que eu estava a ler. 
A Lenda do Havn era o verdadeiro aconchego que tive naquelas horas de ócio ao fim da tarde.As maravilhosas descrições que a Ana fez do mundo exterior e do íntimo de Sofia, traziam um conforto agora maior que aquele que me trazia o mundo sensorial. 
Comecei a ansiar diariamente por aquelas curtas pausas de fim de tarde ou ao serão que me levavam de volta ao mundo do Havn.
Se a determinada altura ansiava também por saber o fim da história, essa vontade rapidamente cessou por troca do gosto pela narrativa. 

Recordei com um sorriso um texto de Constantino Kavafis, o prémio não está no fim da jornada mas na jornada em si. E quando a narrativa obrigou a maiores diálogos e com isso a um aumento do ritmo de leitura, tentei travar a velocidade da cronologia para poder desfrutar por mais tempo da história de Sofia. 
Ainda hoje, que já terminei de ler o livro, tenho pena do romance ter acabado. Queria ter continuado por mais tempo naquele mundo de Sofia e ter a sua companhia aconchegante nestas tarde de inverno. Já sinto a sua falta.A Lenda do Havn trouxe-me os dias de entusiasmo à volta dos textos da Ana. A magia das suas palavras, a forma única como consegue exprimir os afectos.E devido à sua extraordinária capacidade de criar um vínculo empático entre a sua escrita e o leitor e ao seu dom de conseguir tão bem fundir a ficção com a realidade, quando acabamos de ler o livro não evitamos poder sentir um desejo profundo de sermos o Sam ou de podermos ser contemplados com um amor como o de Sofia."

( Paulo Caiado- Escritor)






"A lenda do Havn conta-nos uma história de amor intemporal. Um amor poderoso, quase obsessivo, que sobrevive a duas guerras, à traição e à separação. Uma narrativa intensa que nos mostra o mundo interior de Sofia, a protagonista. 

É um livro com uma estrutura diferente e interessante que por vezes nos obriga a uma leitura pausada, que nos mostra a crueldade das guerras, o valor das memórias e do amor. Existe investigação histórica, o que valoriza ainda mais a sua leitura. Particularmente aprendi factos históricos sobre a 1ª Guerra Mundial sobre a qual já não se ouve falar.
“Com uma imaginação invulgar, a autora abre-nos os olhos para um mundo apocalíptico, não apenas neste tempo que hoje vivemos, mas também no futuro” citação do livro, pg434.
A escrita de Ana Kandsmar, uma escrita poderosa e profunda, à qual já nos tínhamos habituado com o seu primeiro livro, A Guardiã- O livro de jade do céu. 
Vale a pena explorar o mundo criado por Ana Kandsmar! Recomendo!"

(Cecília Garcia- Escritora)

"A LENDA DO HAVN


Uma história fantástica que gostei de ler.
Destaco o capítulo 23, página 203 e 204, onde atingi o ponto mais alto, como a subir a colina, pela estrada sinuosa, a que se referia tantas vezes Sofia. Assim foi a minha leitura...quase a roçar o céu, a tocar nas estrelas...sem imaginar, como iria seria a descida!


Depois de ler A Guardiã, o qual, adorei ler, já anteriormente, sentia uma certa empatia com a autora AK, quer pelos textos que escrevia, como pela maneira como conduz o nosso imaginário, através da escrita, a um mundo, que tanto pode ser realidade, ou pura ficção; acredito mesmo, que alguém vive, ou viveu, levando-me acreditar, ainda mais, na sua imaginação, que tem o condão, de nos transportar para uma realidade, que é de muitos, esses muitos, que ousam fazer das realidades, pura ficção.

É admirável, a forma como a autora nos faz sentir, e vermos, a profusão romântica, esmiuçada por mim, tardando, e retardando a cada dia, o epílogo, sem que antes, pudesse fazer parte do mundo de Sofia."

(Ernesto Gomes-Poeta)


"PORQUE DEVES LER A LENDA DO HAVN, DA ANA KANDSMAR?"



A Lenda do Havn é daqueles livros que nos fala tão alto, que quase pede para ser lido.


Após ler este segundo romance editado pela Ana Kandsmar, depois de ter lido A Guardiã (1ª edição), posso concluir que é esta a obra que firma e afirma a maturidade de escrita de alguém que não está na literatura por acaso ou por equívoco.
A forma como a Ana dribla as palavras e constrói as imagens da trama é genuína e peculiar, mas sem (querer) ser transcendental. Daí, até, a ancoragem e enraizamento na realidade conhecida.

Entra dentro dos protagonistas sem aviso prévio, e disseca-os, deixando-lhes as vísceras renderem-se ao espanto de quem as lê. Incorpora e faz-nos mergulhar numa experiência mediúnica, que vai dos sítios mais belos aos mais atrozes locais do nosso imaginário; qual “thriller” tridimensional. E fá-lo com a cadência de um carrossel de animais que se desprendem para se enlear uns nos outros e nos deixar cavalgar na maciez quente-fria dos seus dorsos, num contínuo girar irrepetível.

Distribui sentimentos como quem reparte as cartas de um baralho, indo a jogo mas sem nunca esgotar os seus trunfos. Não tem pejo das palavras – nem das opulentas, nem das indigentes, ou sequer das rudes. E faz-nos aceitar a relatividade de um tempo que não corre num único e mesmo sentido.

História narrada com natural ritmo, elegância e vivacidade, mesmo quando em monólogo, onde a língua-mãe serve a intenção e a carga de cada “frame” que a sua câmara de palavras movimenta. E perde a compostura linguística quando sente que é de a perder.

Assinala os 100 anos do fim da Primeira Grande Guerra com uma mensagem antónima de Amor profundo e altruísta; ao mesmo tempo que sinónima de um Amor sofrido, que se carcome como só a pior das guerras. E de algum modo lança ao leitor o presságio de que a realidade pode doer tanto ou mais do que esta verossímil experiência literária.

Faz-nos sonhar e temer, como só um mago da escrita consegue fazer.
Aquieta-nos, inquieta-nos, deslumbra-nos, perturba-nos.
Diamante bruto da escrita que não quer ser esculpido. Assim é A Lenda do Havn. Assim é a Ana, que escreve como sente e como vive – sem rodeios nem pudor. Ainda que pudesse jamais vir a escrever o que sente."

Bruno Kalil (Músico, Escritor, Jornalista)


"A Lógica leva-te de A a B. A Imaginação leva-te a qualquer lugar.”


"O prólogo da obra de Ana Kandsmar abre com esta frase de Albert Einstein. Não há outra que defina melhor este livro. Da primeira à última página, a autora leva-nos a viajar por um mundo que – pensamos nós – só pode ter lugar na ficção. Ao leitor poderá ocorrer que existe aqui um objectivo subliminar de propor ou propagar uma forma nova de olhar para os primórdios da nossa existência. Somos aqui sistematicamente impelidos a pensar sobre quem somos, de onde vimos e para onde vamos... se alguém nos protege, se quem o faz é Deus e, se sim, quem é ele. Contudo, servirá este romance para o levar a fazer mais perguntas. Outras perguntas. Quiçá, perguntas diferentes daquelas que já está habituado a fazer. E por isso, só por isso, já vale a pena mergulhar nestas páginas. Porque elas nos obrigam a reflectir sobre múltiplas possibilidades, a considerar que tudo é realmente possível, e que tudo o que sabemos sobre o alvor da civilização não preenche afinal, o espaço que ocupa um átomo. É isto que se faz, quando se lê este livro. Primeiro sonha-se. Depois... questiona-se.”
(Luís Miguel Rocha- Escritor)


"Desengane-se quem pensa que "A Guardiã", o primeiro livro de Ana Kandsmar, é um livro difícil de entender."



"Tratando de temas tão complexos como a teoria das cordas, os multiversos ou a existência de anjos e arcanjos, a escrita da autora é bastante elucidativa, explicando ao mesmo tempo em que ensina e entretém, sem nunca nos forçar a acreditar. Cabe a cada um tirar as suas próprias conclusões.

Mas não sem antes ver levantadas várias questões pertinentes. De onde vem a Humanidade? Como começou? Quem somos? O que nos rege, afinal?

E é seguindo a estória de Luana, uma arqueóloga que se apaixona por um arcanjo celestial, que vamos procurar respostas a essas questões, numa aventura que nos leva a Óbidos, Lisboa, à Jordânia... e não só. 

Inserindo-se de imediato no género fantástico, com um toque de romance, este é um livro fenomenal e obrigatório para os amantes do género.

Termino dizendo o seguinte: Se o mundo literário em Portugal fosse justo, este livro estaria no TOP de vendas ao lado dos best sellers de José Rodrigues dos Santos e Luís Miguel Rocha.

Mas ainda é apenas o primeiro livro de Ana Kandsmar e, espero eu, ainda havemos de a ver lá chegar. Continuando a escrever assim, será um trunfo mais do que merecido."

(Filipe Vieira Branco- Escritor)

"Este livro apaixona-nos sempre um bocadinho mais ao longo de toda a história."


"A Ana consegue envolver-nos num misto de real e fantástico. Consegue dar-nos uma perspectiva quase histórica e cientifica de uma realidade que para a maioria de nós é desconhecida. Consegue, com toda a pesquisa que efectuou, com o tempo - confidenciou-me que demorou dois anos e meio a escrever o livro e a conseguir transpor para o leitor toda a informação que pretendia - conseguiu embrenhar-nos numa série de conhecimentos espirituais, correntes cientificas e fazer-nos aprender uma série de factos que, se assim não fosse, muitos de nós continuaríamos a desconhecer. Consegue com toda a sua história - e esta é para mim a melhor parte - fazer-nos pensar que uma série de conceitos que temos como aceites e definidos, podem não ser verdadeiros. Faz-nos colocar em causa convicções que temos dado como certas ao longo da vida, verdades que temos como adquiridas. Leva-nos a um mundo espiritual, sem nos querer convencer de novas teorias esotéricas. Mostra-nos a espiritualidade que temos nos nossos dias, aflora-nos a ciência e mistura-a com o amor que temos dentro de nós. Faz-nos ver o amor com outro pensar. Faz-nos questionar o nosso eu e o porquê de tantos conceitos que temos, e até que ponto aquilo em que sempre acreditámos é o correcto. Traz-nos uma história íntima de uma mulher real e do nosso tempo, envolvida no misticismo do amor profundo e longínquo de outras eras, permitindo que façamos essa viagem intemporal ao seu lado.

Transporta-nos para outro plano da imaginação. Faz-nos viajar entre uma história de amor real e uma viagem ao desconhecido. Deixa-nos a pensar que o amor não é, de todo, um acaso. Que aquele alguém a que nos sentimos efectivamente ligados não o é só por acaso. Que quando amamos - e o amor não se explica, sente-se - existe algo de maior por trás, algo que não sabemos e apenas sentimos. Algo que, apesar de não conhecermos, reconhecemos. Algo que se nos apresenta como novo, mas que quase parece conhecermos de cor. O amor, que nos chega de repente ou que vai entrando aos poucos, mas que já tínhamos dentro de nós. Amores que nos fazem levantar o "véu do esquecimento", mesmo que tentemos mantê-lo e nele não acreditar. Porque há amores que não são daqui. Que são de um outro qualquer sítio, tempo ou espaço. E são esses por que vale a pena lutar.
Quando pensamos que não será um livro fácil de ler, por todos os conceitos que tem associados, somos invadidos por uma vontade de seguir até ao fim, de querer saber o fim do triângulo amoroso desta história, de acompanhar a demanda de Luana, a protagonista, em busca do seu próprio eu. De ver a desconstrução de dogmas e certezas. De acompanhar a abertura da mente e a aceitação a novas verdades.


É um livro onde nos embrenhamos em romance, sexo, suspense e aventura e que nos faz viajar por lugares aqui tão perto como Lisboa ou Óbidos, ou que nos leva para as distantes Petra ou Budapeste. 

A Ana traz-nos uma escrita intensa, sonhadora e espiritual. Mas que queremos tornar real. Faz com que queiramos que a nossa história se encaixe num plano superior. Faz com que tenhamos a certeza que o nosso amor não é daqui, que é de um outro plano ali mais acima. 



É um livro que nos faz questionar, emocionar, sonhar. Faz-nos querer um amor assim. 
Este é o primeiro livro publicado da Ana Kandsmar. Não tenho quaisquer dúvidas que outros se seguirão e que vamos continuar a ouvir falar dela. 
Boa sorte, Ana. Este é o teu caminho. (...)

(Rita Leston- Escritora)

"O teu livro é uma estória da possível História deste tempo e de todos os tempos."


Ainda atordoado pelo recente desencarne da tua estória, com a vibração dos superprotagonistas ainda a formigar-me nos dedos, venho agradecer-te esta tua partilha.

É mais do que fantástico o que esta tarde terminei de ler – é um romance híbrido. De contrário, talvez não o tivesse terminado. Mas é mais do que um romance. Porque não é nem ficção nem realidade – é possibilidade. O teu livro é uma estória da possível História deste tempo e de todos os tempos. Mas, acima de tudo, uma desconstrução fantástica do que nos impingiram por verdade irrefutável, que tu ousaste desafiar, sagazmente sustentada. A realidade conhecida revela-se-nos multidimensional neste teu filme de letras, tal como a tua escrita, que parece deambular, com a fluidez etérea, entre as várias dimensões paralelas que propões à nossa capacidade de entender e de acreditar. E quem não aceita o desafio que lanças, por certo ficará do lado de lá do véu… Já eu, e embora suspeito, estou certo de que não esquecerei a experiência do teu livro. Pelo menos da dimensão consciente em que te escrevo. Obrigado, Ana!

(Bruno Kalil Fialho- Músico, Escritor, Jornalista)



"Não é esse o papel do escritor, transportar-nos para outros mundos, em que a ficção se confunde com a realidade?”



Dificilmente passará pela cabeça de alguém que num livro aparentemente algo profético e com contornos bíblicos, contenha romance, sexo, suspense e aventura. Mas afinal, os deuses devem estar loucos e quem sabe se a autora não se conectou também com os planos superiores que evoca, ao tomar consciência total da sua espiritualidade. É a única justificação para o profundo conhecimento que revela sobre as matérias técnicas e dados históricos abordados, e ao mesmo tempo para tamanha imaginação, o que nos leva a questionar se Ana Kandsmar não será uma espécie de guardiã, como a personagem retratada no seu livro. Não é esse o papel do escritor, transportar-nos para outros mundos, em que a ficção se confunde com a realidade?” 

(Francisco Gomes, Jornalista)



"Um livro que se lê com vontade e nos empolga para continuar."




Acabei de ler A Guardiã- O livro de Jade do Céu. De Ana Kandsmar.

Adorei o livro. Mais do que uma história de fantasia , e uma teoria muito bem desenhada e construída na qual dá vontade de acreditar. Numa escrita perfeita, a autora dá-nos uma história onde se cruzam o passado e o presente, no mundo real e espiritual, e onde as pesquisas históricas que valorizam o livro nos fazem pensar que tudo é verdadeiro .A eterna luta entre e Bem e o Mal, a espiritualidade e o amor como catalisador , não só amor romântico, mas o Amor universal ,e também os caminhos escuros pelos quais o Homem se pode perder.

No fim , a Esperança e a Redenção.

Uma teoria que bem podia ser verdade.Um livro que se lê com vontade e nos empolga para continuar. 

Muitos parabéns Ana Kandsmar, no panorama literário actual, o seu livro deixa uma importante mensagem, é algo que nos faz pensar.Existe ali muita imaginação e capacidade criativa, mas também preocupação pelo mundo que temos hoje.

A pesquisa histórica me obrigou a procurar informação, e isso é enriquecedor... Parabéns, Ana! Recomendo!



(Maria Cecília Garcia, Escritora)



"Um romance mitológico de cortar a respiração, com muito suspense e emoções fortes."





"Já de há uns tempos a esta parte, que o livro me tinha suscitado curiosidade. O título era (é) bastante apelativo para quem gosta de explorar no imaginário, campos da criação divina/mitológica.
As minhas expectativas iniciais, agora que está concluída a sua interessante e intensa leitura, não foram de modo algum, defraudadas. Antes pelo contrário.
Um romance mitológico de cortar a respiração, com muito suspense e emoções fortes.
Embarquei num "espectro de luz" e viajei por muitos dos lugares míticos da história universal.
Avalon e Camelot, com as suas lendárias personagens de Rei Arthur e Lancelot e a rivalidade pela disputa de Genneviere, a donzela que conquistou o coração de ambos.
Breve passagem pela Terra Santa e Palestina, sem esquecer a cidade de Petra e os seus deslumbrantes monumentos na vizinha Babilónia e Mesopotâmia.
Uma viagem pelo Renascimento e pela mão do artista Michellangelo, passando de igual modo, figuras e obras bem portuguesas. E claro, por Lisboa e Zona Oeste, em geral e Óbidos, em particular. Sem esquecer a sua ex-libris licorosa e claro, o comércio que a envolve e serve, em copinhos de chocolate.
A abordagem saudável e equilibrada à história da religião muçulmana, do seu profeta Maomé, e as diferentes interpretações do seu conceito.
Sem esquecer, uma viagem ao imaginário de James Murray Barry, e o mundo encantado de Peter Pan.
A abordagem a personagens bíblicas cirúrgicas, símbolos e rituais de adoração ao Demo. E com uma pitada de enigmas e charadas q.b..
Uma história de amor improvável, com ligeiros despertar de sensualidade.
Adorei. Muito!
Dan Brown, em o "Código da Vinci", aborda, também, este tipo de rituais de Ordens/Seitas, no caso em concreto, do Priorado do Sião.
E o mítico Graal... afinal, a descendência Merovingia!
Ana Kandsmar, fiquei deveras surpreendido com a forma como conciliaste este emaranhado mitológico, e o descreves de forma tão ilustre e peculiar.
Afinal, o bem e o mal; a luz e as trevas; o Yin e o Yang; o certo e o errado; o dia e a noite; o calor e o frio; Deus e o Demónio, serão sempre indissociáveis!
Trouxe-me à memória uma frase que proferia muitas vezes a minha saudosa avó materna "o amor e o ódio, caminham sempre de mãos dadas, há que os saber equilibrar e controlar".
Voltando ainda à obra de Dan Brown, retenho algumas expressões que com alguma regularidade foram utilizadas, tais como "anuir" e seus derivados, "tamborilar" e "assomou-se".
De igual forma, neste fantástico e surpreendente romance, recorres com alguma frequência a termos como "aquiescer" e "excruciante". A tua percepção e a forma como revés o Outono e o descreves com tamanha objectividade no papel de Luana Kelman.😉

Parabéns! Adorei e recomendo vivamente a sua leitura!"
(Nuno Novo)


"Um dos melhores livros de literatura fantástica de sempre!"



Antes de mais queria agradecer à autora Ana Kandsmar por ter entrado neste mundo que é a literatura, já li dos mais variados géneros da literatura fantástica, mas são poucos os que como este me tocaram e verdadeiramente me irão acompanhar para a vida.

Antes de vos falar do interior, vou falar do exterior, da belíssima capa que protege esta estória. Para quem não sabe até há um ano atrás podíamos encontrar esta obra com o selo da Capital Books, e desde já peço as minhas desculpa às Edições Mahatma, mas tenho de dizer que tanto a capa criada pela atual editora, como pela anterior são ambas incríveis e bastantes fiéis ao que podemos encontrar no interior deste livro.

Neste livro, Ana Kandsmar narra-nos os acontecimentos da vida da arqueóloga Luana Kelman, uma mulher que desde criança experiencia estranhos fenómenos e sonhos sobrenaturais, mas que a sua mente racional se recusa a relevar, e a descoberta do seu verdadeiro fado e significado em GEA (Terra).

No começo do livro podemos encontrar um prefácio escrito pelo falecido autor Luís Miguel Rocha, que partiu tão cedo, e nele podemos encontrar palavras sábias sobre o livro e também sobre a vida, lamento nunca ter lido nada deste senhor, é algo que pretendo corrigir no futuro, mas queria deixar nesta opinião o seu nome como modo de ,digamos, o homenagear.

Gostei, aliás, amei ler este livro, todo o mundo criado, as explicações para a verdadeira identidade do planeta Terra, as personagens, os locais, as descrições…
Não sou adepta de triângulos amorosos (Sagas Twilight e outros… -_-), mas o deste livro é contagiante, embora ainda esteja um pouco chateada com a maneira que a autora arranjou para o ‘’destruturar’’, o Gabriel não merecia aquele destino…
Um aspecto bastante interessante, mas muito pouco explorado neste género, foi o seguimento que foi feito a ambas as partes, ou seja, foi possível não só assistir às acções praticadas pelo Bem e pelo Mal, como também o que cada um sentia e o fenómeno causa/efeito.
Este livro também me fez juntar um novo namorado literário à lista, Michel Eneus, foi sem dúvida a minha personagem favorita, apesar da sua personalidade irritante e egocêntrica no início, conseguiu surpreender-me e agradar-me, de modo a entender as suas motivações e acções.
O inédito neste livro é, sem sombra de dúvida, o modo como a autora conseguiu convergir teorias científicas e crenças espirituais/religiosas para explicar as origens do mundo como ele é, algo que consegue fazer uma pessoa descrente, como é o meu caso, parar e pensar que talvez a ideia de que seres superiores intervenham nas nossas vidas não seja assim tão descabida.
O livro encontra-se extremamente bem escrito, com um ritmo de leitura fantástico e com um reportório linguístico ímpar.
Só vos digo isto, corram à procura deste livro e leiam-no!"

(Joana Ferreira, Bloguer) 

http://umajoaninhanaestante.blogspot.pt

"O que poderei dizer de um livro onde o romance, a fantasia, o mistério, a religião e a história se juntam numa só narrativa?"


Como amante de livros de fantasia esperava uma típica historia de anjos e demónios com um amor proibido entre adolescentes e batalhas sobrenaturais. Confesso que fiquei surpreendida pela positiva. 

Desde da criatividade detalhada nos personagens, o que se torna muito fácil gostar de todos eles, à facilidade em que somos exportados para dentro dos cenários a cada página, recomendo a todos que o leiam. 

Vão adorar!



(Patrícia Rocha, Bloguer)

http://readviciopuro.blogspot.pt











 






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